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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Não se arrependa de ter amado

                                                                         
Não. Não me arrependo de ter amado, de ter acreditado e de ter lutado até certo ponto acreditando que daria certo.

Não me arrependo de ter arriscado, feito promessas, tirado fotos. Sei que foi genuíno, todos os desejos de uma vida juntos.


Mas tive serenidade em meio ao sofrimento de perceber que não daria certo, abri os olhos, enxerguei com a cabeça e com o coração, fui congruente às minhas convicções. E segui. Sigo em frente sem olhar para trás, com paz nas minhas escolhas. Não há arrependimento, não há rancor.

Há saudade, inerente ao processo e ao sentir, não nego. Assim sigo. A vida tem dessas coisas, mas por fim eu confio. Confio no Eterno, que me guia soberanamente.


Um quase Adeus

Pode ir. Vai lá. Pegue suas roupas.
Tire sua presença física, pois seus sentimentos nunca estiveram aqui.
Talvez sempre vagaram distante de nós.
Não faz diferença para quem é marcado por rupturas.
Desde cedo o adeus é meu sobrenome.

Texto de 2015.