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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Revisão de fim de ano: mimimi's e bláblablá's

          Adoro clichê, renovar promessas de fim de ano, ver o que eu fiz dos 365 dias dessa minha vida!Vamos começar pela lerdeza extrema do primeiro semestre do ano, cronogramas falidos, só que sem culpa, porque a única promessa que eu fiz no final de 2012 foi não fazer listinha pra 2013 e eu cumpri, então digo que já estou feliz! Listas e promessas gerais são meio perigosas, eu gosto de evitar frustrações neste quesito, se bem que já consegui cumprir coisas de listas passadas, mas foram muito poucas.
        O esquema do ano de 2013 foi o seguinte: primeiro semestre (preciso estudar, preciso estudar, odeio psicanálise, psicanálise é legal, aaarrh odeio Freud, comprei a obra dele completa, ai não vou conseguir, organizei horários, não cumpri, Jesus? Heeelp), ou seja, foi uma bosta!
         Segundo semestre do ano: aquele momento que eu fiz uma reflexão da minha vida e vi que precisava de um rumo pra me organizar então eis que surge a ideia, vendo minha irmã seguir religiosamente um cronograma de estudos, resolvi perguntar como aquilo funcionava, ela me disse que escrevia toda sua rotina do acordar ao dormir e na hora de estudar ela separava 30 minutos para cada matéria a ser estudada e 10 min de intervalo a cada meia hora de estudo. Eu falei: - 30 min? Tá de brincation? 30 min não dá pra fazer nada! Ela calmamente disse: - tenta ué, vc não tem nada a perder! Eu pensei: - não é má ideia, meus esquemas de estudos tem sido um fiasco, vamos ver no que dá. E deu suuuuuper certo (no entanto se instalou a "neurose do cronograma" uma fixação absurda por anotar tudo e quase pirar quando dava algo errado e virar quase um robô louco com pontualidade e intolerante com atrasos) por outro lado foi bom saber como a gente perde tempo e como cada minuto é precioso!
         Falando em tempo, vou colocar um trecho do meu devocional de hoje que tem tudo a ver com organização de horários: " Não vamos considerar o nosso dia só em termos de horas, mas em quantidade menores de tempo. Se cuidarmos dos minutos, as horas cuidarão de si mesmas. Estabeleça prioridades. Muito tempo é gasto com coisas de importância secundária. Damos tanta atenção indevida a pequenos detalhes que os assuntos de maior importância  são deixados de lado, especialmente no que se refere às coisas espirituais. Comece a planejar. Sem um plano todos nós tendemos a nos desviar. Então, em atitude de oração, pergunte: Como posso planejar melhor o dia de hoje?" ( Bobby & Gass, 2012)
          Essa foi uma das lições que aprendi em 2013, valorizar as pequenas coisas, os poucos minutos, é bom se planejar a longo prazo, mas considero que viver um dia de cada vez e tentar cumprir com  as atividades propostas para aquele dia é melhor! Além de quebrar paradigmas, experimentar metodologias novas isso me deixa mais confiante para um novo dia. Lógico que falta alguns ajustes como: O que fazer quando surgirem contratempos? Isso teve de sobra nos meus dias, foram nessas horas tive que aprender a contar com Cristo e me sentir acolhida e confortada pela sua palavra : " Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito"( Romanos 8:28). Não adianta se planejar e achar que pode dar tudo certo sem submeter-se à dependência de Deus que é um pai amoroso e sabe de todas as coisas.

http://www.youtube.com/watch?v=R_JO7V37CzI

sábado, 28 de dezembro de 2013

20 Fatos sobre mim

Tudo começou com um post no facebook e eu particularmente achei que valeria a pena postar no blog... enfim.
Vamos lá!

1- Eu falo sozinha, SEMPRE.. mesmo quando tem alguém comigo! Minha família já está habituada.. não se preocupe!
2- Eu anoto tudo, TUDO, o que eu tenho que fazer, do acordar ao dormir... se eu não fizer isso meu dia não acontece!
3- Eu não consigo fazer 2 coisas ao mesmo tempo! Pressupõe-se que toda mulher consegue.... mto prazer! Eu sou a exceção
4- Sou cristã, e costumo cultivar um relacionamento com Cristo, apesar de ser pentecostal tenho um affair com o calvinismo
5- Não.. nãão, eu nunca namorei! Por falar em namoro eu não faço parte do movimento EEE.
6- Paixões platônicas são o meu forte! Solitário, ngm precisa saber, vc não se expõe.. há vantagens em ficar no anonimato.
7- Tenho uma ótima memória pra fatos da vida alheia... então se vc já me contou algo e eu estava realmente prestando atenção, tá ferrado pq dificilmente eu esquecerei!
8- Eu me distraio com facilidade! E nessas "viajens" eu vou para o meu mundinho paralelo, onde passo a maior parte do tempo!
9- Adoro identificar pessoas pelo cheiro delas.
10- Odeio sustentar esse esteriótipo, menininha, bonitinha, bonequinha.. e os milésimos "inhas".
11- Sou péssima com localizações, um dia eu levei minha tia a um shopping e fui por um trajeto que faço 1 vez por semana há mais de um ano.. eu soube ir.. mas esqueci como voltava!
12 - Fui uma criança birrenta, mimada e chatinha
13- Adoro conversas intelectuais, filosóficas e viajantes.
14- Guardo papéis (qlqr papel, desde de coisas da facul. até não sei o que mais) e até hoje não consegui me livrar dos cadernos do EM. Sim, eu sei! Minha terapia começa ano que vem!
15- Ando nutrindo um enorme prazer por ver tudo relacionado a cachos, incluindo comprar produtos pra eles...já estou parando, mas aceito presentinhos capilares desde não tenham derivados do petróleo: óleo mineral, parafina líquida, parabenos, etc...
16- Consigo ser engraçada quando não tento ser engraçada.
17- Sou meio fechada e costumo segurar o choro, então se vc me conhece há anos e nunca me viu chorar, relaxa esse dia vai chegar!
18- Sou muito de extremos, como: estudar loucamente durante um semestre, e viver o ócio profundamente nas férias (com direito a novela mexicana e tudo), falar uma coisa super bacana e digna de apreço e depois falar uma baboseira nada a ver! Até que vc se pergunta: Como ela consegue ser assim?
19 - Se alguém convive comigo pelo menos 5 dias da semana, com certeza sabe que essa carinha de feliz não reina sempre, há um espaço reservado pra hostilidade e expressões faciais de "morra e cale a boca".
20 - Danço estranhamente quando estou em casa ouvindo música, principalmente depois das 6 da tarde, canto no chuveiro e às vezes tenho dó dos meus vizinhos por terem que ouvir meus estudos ao piano (trágico, trágico)




domingo, 24 de novembro de 2013

Eu finjo ter paciência


Olá 2013, você está passando tão rápido e me deixou tantas marcas! Quebrei paradigmas e é isso que eu acho extremamente encantador em ser humano, é você permitir desconfiar de si mesmo e das suas próprias percepções, ainda tenho muito a aprender! A não fingir ter paciência, como diz a música do Lenine a qual inspirou o título: " Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, eu sei, a vida é tão rara... a vida não para não".. meu corpo pediu mais alma que eu achei que tinha, mais sentimentos os quais pensei que não demonstraria, e a vida não parou... eu tive que seguir! Desejei muito não dar importância mas no fim das contas eu só somatizei! Não recomendo, queria ter caminhado por aí, dar uma espairecida... mas as obrigações compromissos pareciam tão inadiáveis e imperdíveis que eu segui sem pensar, até ver e perguntar: o que está me afetando? No final das contas eu penso, " a vida é tão rara" que não basta fingir ter paciência, há que se buscar um equilíbrio ao ponto de saber qual é o seu limite, ao excede-lo não há como voltar a um ponto inicial sem carregar as consequências do excesso. Por fim, apesar da rapidez... quero que ele se vá! Já deu 2013, pode ir embora logo! 

P.S: eventuais palavras ou expressões desconexas são puramente resultado do sono, claro! Isso são horas de estar escrevendo?... rs.

                                                                                                          
                                                                                                               E. Rebecca

sábado, 20 de julho de 2013

O que é usar aparelho

-Usar aparelho é ser livre mesmo estando preso por grades
-Usar aparelho é eliminar todos os eventuais nojinhos que você tenha ao higieniza-lo (ou usar liguinhas)  e descobrir como aquele amendoim ou pedacinho de coco conseguiu ficar tanto tempo alojado nele.
-Usar aparelho é ter como unica diversão escolher uma cor diferente a cada mês para as borrachinhas.
-Usar aparelho é (às vezes) fazer seu dentista de stylist... sugerindo combinações de cores mais mirabolantes possíveis do tipo : - "coloca vermelho neste dente, coloca uma cor diferente nos caninos...."
-Usar aparelho é sentir inveja de quem come de maneira abundante enquanto ainda estamos sofrendo com os primeiros dias pós manutenção.
-Usar aparelho é produzir uma chuva de saliva quando você se empolga muito enquanto fala (proporcionando "lindos" momentos constrangedores.. e aquela típica fala: "ai foi mal aí" ou " ui, desculpa")
-Usar aparelho é sorrir depois de ter comido,  achando que tá tudo certo e esquecer que provavelmente tem um resto de comida à mostra.
-Usar aparelho é tudo, menos bonito e legal.. entenda... é uma intervenção ortodôntica (não um acessório).

domingo, 16 de junho de 2013

Menino Levado

Ah menino levado
O que queres tu?
Saltar? Correr? Fazer o que bem entender?

Ah menino levado
O que faço contigo?
Te levo comigo? Te deixo no chão, batendo pés e mãos?

Ah, já sei!
Menino quer ser levado de volta pro útero
Onde o aconchego é presente, o prazer é pleno e o desconforto...
bom, é deveras ausente!

Ah menino levado!
Nada posso fazer por você...
Ande, levante do chão... há consolo pra esse seu desalento em vão!

E. Rebecca.


sábado, 8 de junho de 2013

The sleeping beauty

Vi que os títulos em inglês me rendiam umas visualizações do exterior, mesmo achando que se uma pessoa dos EUA acessou a página do meu blog (aposto que foi pro engano) com certeza só entendeu o título, porque o resto mesmo ficou conservado no meu bom português nativo. Então resolvi escrever um texto todo em inglês, without google translator, because baby... i can do by myself! If you, dear brazilian, don't understand i'm sorry, maybe the google translator can help you or not, whatever....



I knew a little girl, a pretty little girl
But, she was sleeping... i tried to wake up her and nothing worked
now, i will tell you the things that i'd like to tell her!

        Pretty girl, wake up! There is a world outside, with many possibilities. It's hard,  i know, but there isn't a prince, so wake up! The life is yours, you chose to sleep by yourself, without a spell, i wish to you a real life when you awaken,  because you're grown. Don't freak out, the world is realy wild. You will be happy and sad, it's just feelings (don't worry), it's so good, do you know why? Because, girl... this is the LIFE, you need to be awake for it!


PS: corrections by : my english teacher...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Porque não sou besta mano, fiz sem google tradutor... mas levei pro teacher dar uma conferida!

domingo, 21 de abril de 2013

Simple things

P.S inicial: às vezes fico me perguntando se é realmente necessário ou construtivo escrever alguns títulos em inglês, aí eu penso.. dane-se, o blog é meu!..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

A correria e monotonia da rotina sinceramente me desgastam por dentro, queria mesmo era no meio do dia em meio a livros e textos largar tudo isso e sair, ir pra um gramado qualquer, sentar de baixo de uma árvore ficar ali, em silêncio, olhar aquele céu azul, lindo e perfeito.
Caso o céu fechasse e surgisse aquele aviso de: - ooi, olha que tá vindo chuva, ainda assim seria ótimo, desfrutaria daquilo e voltaria para casa ensopada e feliz, de não ter feito nada....
 em um gramado qualquer!


E. Rebecca

domingo, 3 de março de 2013

Hoje





Hoje foi uma tarde de nostalgias
Me permiti voltar ao passado mais uma vez
Reabri o baú de memórias, há muito largado
Desde o dia em que resolvi seguir em frente
e parar de ficar querendo só voltar
Sei que vivi um quase eterno retrocesso
Dedicando meu tempo livre em lembrar do passado
Desventura de quem tem memória boa
De quem guarda até cheiros como ninguém
De quem agora já consegue seguir em frente
Foi difícil
Mas ainda estou aprendendo a praticar
A arte de incluir o "des" no meu grande APEGO

sexta-feira, 1 de março de 2013

Textos alheios

Minha criatividade com títulos está cada vez pior! Mas enfim, vamos deixar um pouco de egocentrismo e publicar algo que não seja meu.
Pensei primeiramente em pegar textos que eu achasse legais, de algum desconhecido por aí, mas espera aí... eu conheço pessoas próximas a mim que escrevem tão bem, pq não pegar um texto delas?
Então vamos lá! Esse texto é do Pedro Tarquini, uma pessoa incrível que tive oportunidade de conhecer na facul! Pedro, quando eu crescer quero escrever que nem você ^^

"- Arí, o tema do seminário não é mais “Saúde Mental Feminina”, agora é “A Mulher e
suas Emoções”.

- A mulher e suas emoções? Agora sim... ficou fácil! Eu cheguei a pensar nisso: Como
falar na saúde mental de um ser tão essencialmente emotivo sem tocar nas emoções?

Levando em conta uma das concepções de saúde mental mais válidas pros dias
atuais, ainda que sob algumas análises soe conformista e obrigatório, que é "ser capaz
de fruir a vida apesar de todas as adversidades", a saúde sobretudo emocional da
mulher esbarra nisso o tempo todo, afinal, por mais que hoje se fale muito sobre uma
suposta "liberdade feminina" numa sociedade que cresceu à sombra do patriarcado e
ainda é permeada pelo machismo, esta liberdade é no entanto, uma liberdade de fazer
coisas que os homens fazem com uma configuração mais simbólica e sensível, mais
feminina, contudo, sabemos que as estruturas emocionais de homens e mulheres,
por mais que tenha bases comuns, são bem diferentes, logo, o que é libertador para
um, pode ser a prisão do outro. A verdadeira liberdade feminina poucas mulheres
descobriram. O que é ser mulher hoje? Qual é a nova cara da feminilidade? Que
mutações sofreram os papeis desempenhados por cada sexo?
Hoje se vive uma revolução sexual emparelhada a uma hipersexualização da
sociedade, onde em quase tudo se encontra apelos sexuais diretos ou indiretos,
explícitos ou subliminares, evidentes ou enrustidos, saturados de referencias fálicas
inconscientes mas com roupagem e linguagem feminina. Nesta cultura onde a mulher
conquista cada vez mais espaço; compra e vende, ensina e aprende, dá e recebe como
nunca antes na história, a mulher tem muito mais independência, autonomia, poder de
escolha, de compra, opinião e liberdade do que jamais teve, mas, sendo parte dessa
revolução sexual presente nesta ditadura enrustida em que vivemos, apenas uma
outra forma de machismo sob capa de liberdade feminina, não seriam as mulheres
potenciais vítimas dos próprios direitos e liberdades por elas conquistados?
Apesar de tantas transformações no papel da mulher na sociedade, e embora a
mulher atualmente se permita viver suas relações interpessoais e sua sexualidade das
mais variadas e inovadoras maneiras permitidas, ainda estamos em fase de transição,
de mutação; a mudança já é visível mas, na minha opinião, pouco concreta.
As mulheres da pós-modernidade já ocupam posições nunca imaginadas no
mercado econômico, sexual, na política, nas artes, nas ciências, na religião, na
educação e na sociedade como um todo, entretanto, por mais revolucionarias que
sejam as novas concepções de "mulher ideal", o machismo ainda tem muita força,
força o tempo todo evidenciada num conteúdo cultural (novelas, comédias românticas
e toda uma gama de informações) que reforça a diferença hierarquizante entre os
sexos e a antiga e limitada imagem feminina que consiste numa mulher sofredora,
passiva e escrava domestica da família. Uma mulher doutrinada até certa idade a ser
uma donzela a espera de seu cavaleiro e posteriormente uma eterna Virgem Maria
sem direito a reclames. Ainda é forte a influencia do modelo ateniense de sociedade,
agravado por uma religiosidade que embora mais flexível que na Idade Média, ainda
representa um conjunto de regras obsoletas e tão úteis à nós quanto as bicicletas aos
peixes, edificadas sobre o medo e as repressões como forma de domínio patriarcal,
controle social e manutenção da igreja.
Diante de tal complexidade e diversidade de modelos comportamentais tão
divergentes entre si, a mulher moderna se vê no ponto crítico de um dilema SOCIAL,
SEXUAL, EMOCIONAL/AFETIVO e EXISTENCIAL, se vê diante do crescente desafio
do "ser mulher" no século XXI: Ser competitiva sem deixar de ser companheira, ser
racional sem ser insensível, penetrar meios masculinos sem perder a feminilidade,
ser esposa, mãe e trabalhadora sem jamais esquecer de ser mulher; estar sempre
linda, bem humorada, sexualmente disponível e atenta a todos os detalhes em casa,
no trabalho, no espelho e na cama apesar de todas as exigências, apesar de todas as
adversidades deve fruir a vida, sorrir e ser sempre feliz, ufa!
Manter o equilíbrio pessoal em meio a tantas cobranças é um puta desafio e tem
levado cada vez mais mulheres a uma angustia existencial profunda, desencadeando
depressões, ansiedades, TOC's, síndrome do pânico entre outros transtornos mentais
(emocionais/afetivos), sendo elas as mais acometidas por estes. De um lado temos
mulheres que não suportaram a luta e caíram doentes e frustradas por não terem
conseguido cumprir com os protocolos sociais a elas direcionados desde a mais tenra
infância. De outro temos mulheres de sucesso, jovens, bonitas, independentes, "bem
resolvidas" e colocadas socialmente, que cumpriram com todas as expectativas menos
as próprias, que já nem sabem quais são, não sabem quem são e nem porquê vivem.
E temos ainda as inconformadas e questionadoras, uma minoria de mulheres que não
se adéquam a nenhum modelo "proposto" e querem de fato promover uma possível
igualdade sexual pela cooperatividade entre os gêneros e também caminhar rumo
à descoberta da verdadeira liberdade feminina, liberdade esta que não há de passar
longe da liberdade humana, pois mulheres são antes de tudo seres humanos com as
mesmas necessidades básicas de quaisquer outros, seres humanos que se angustiam,
sofrem, questionam a vida e buscam soluções, buscam equilíbrio, buscam "fruir a vida
apesar de todas as adversidades", buscam saúde mental.
Se a queda no abismo da existência é inevitável a qualquer pessoa, para mulher é
um destino quase tão certo quanto a morte, pois se já sofria antes a mulher que sob
rédeas curtas e regras rígidas tinha que se desdobrar em mil personas, sofre mais
ainda a mulher atual cujo o poder sexual nunca foi tão explorado e se divide ainda
mais que em mil arquétipos com as mais diversas finalidades que não sejam a própria
felicidade, liberdade e paz de espírito."

sábado, 5 de janeiro de 2013

A grande dificuldade de nos ligarmos uns aos outros


Parece que a cada dia que se passa fica mais difícil nos relacionarmos com outras pessoas, e ao dizer isto me refiro a todos os tipos de relações sociais. Às vezes dizer que precisamos de ajuda ou nos abrirmos emocionalmente para outra pessoa é o mesmo que deixar expostas nossas fraquezas, pensamos que seremos controlados pelo outro caso ele saiba como nos sentimos sendo que só conseguimos ser completos através do nosso relacionamento com as pessoas que nos cercam, estamos numa era em que precisamos ser fortes e precisos porque caso contrário o não ser "objetivo" ou racional irá atrapalhar a nossa tomada de decisões ao longo da vida.

As pessoas com as quais tenho uma relação de amizade tão duradoura consiste no fato de que não foi ruim pra mim admitir que preciso delas e que apesar de alimentar uma grande satisfação ao escrever meus problemas pra mim mesma percebi que somente isso não ajudava. Eu adorava ouvir os problemas alheios e por mais que a pessoa que estivesse me contando algo que ela própria não considerava grande coisa eu sempre fiz questão de ouvi-la, mas nunca liguei se seria também importante compartilhar algo meu, na verdade achava chato falar de mim, quem iria querer ficar a par do que eu passava comigo? Só o caderno e uma folha de papel parecia ser o bastante para isso, só que não!

Quando penso e pergunto o porquê de algumas pessoas não fazerem mais parte da minha vida vejo que elas só estiveram compartilhando momentos, coisas, mas nada que nos ligasse emocionalmente, nada que nos fizesse ter contato o suficiente para saber o que estava se passando com o outro, ou como a pessoa realmente se sentia perante algo ou perante si mesma. Costumo dizer que o fracasso de muitas relações sociais, começam com palavras não ditas que só vão aumentando, pensar que não é necessário dizer uma coisa ou outra e deixar passar e passar até tudo se acumular te faz perceber que o que havia construído antes para se aproximar de alguém, agora se encontra há metros, às vezes, anos-luz distante de você.
Pense então, que não é tão ruim se expor pra alguém, não precisa ser pra TODO mundo, mas ao menos a ALGUÉM.

Nada disso poderia ter sido escrito de maneira decente, se eu não tivesse lido o livro do Mark W. Baker, Jesus o maior psicólogo que já existiu.