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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Estágio e Vida acadêmica

Aí está você, todo lindão, sua vida acadêmica indo de vento em polpa, daí você decide que precisa praticar aquilo que está aprendendo. As aulas vão se passando e você se angustia de estar sentado na cadeira vendo aquele "bando" de teoria e pensando como aquilo se aplicaria na prática.
Pois é queridão, isso é um dos sinais que indicam que você está precisando procurar um estágio.

O estágio nada mais é do que um trabalho com finalidade educativa e de experiência, sua carga horária é reduzida e você recebe um trocadinho, ou nem isso, caso seu estágio seja voluntário.

Remunerado ou não, a carga de aprendizagem (dependendo do local e da área em que você pretende estagiar) é muito mais rica do que você ficar aí se angustiando na cadeira da faculdade. E vai por mim, tudo relacionado ao assunto que envolve o seu estágio, na faculdade ganha um novo significado, você compreende bem melhor por viver (ou não viver) aquilo que está sendo descrito.

Tudo que foi elencado até aqui, está relacionado à minha experiência pessoal de estágio que fiz em uma empresa do ramo hospitalar, na parte organizacional. Embora tenham sido apresentados para mim os livros da psi utilizados como base para a elaboração e execução dos processos, digamos que eu não tive AQUELE tempo para mergulhar na leitura, mas como o aprendizado possui uma fluidez entre a prática e o ensino verbal, posso dizer que aprendi muito ouvindo, vendo e praticando os processos.

E olha só, um detalhe relevante para essa experiência foi que eu nunca havia trabalhado nessa minha vidinha, 20 anos sem saber o que era um trabalho! Então eu tinha no meu imaginário a visão mais catastrófica possível do que era um ambiente de trabalho, com coisas do tipo: chefão chato e malvado, colegas de trabalho frios e distantes, cobranças, cobranças e nada de ver o retorno do trabalho realizado (sim meus caros, minha "mente" catastrófica me preparou para o pior).

Só que, quando eu lembro disso eu tenho vontade de rir, mesmo tendo construído uma visão do que era o trabalho a partir do relato de experiências prioritariamente RUINS acerca do que era trabalhar, posso dizer com muita felicidade que eu "paguei a língua". Eu fui extremamente bem recebida, treinada e tive todo apoio possível para execução de minhas tarefas com qualidade, aprendi do que era compartilhar um pouco da vida com os colegas de trabalho, vi que trabalhar no dia 31 de Dezembro (véspera de ano novo) não era tão ruim quando se tem um ambiente com o clima legal para trabalhar. Conheci profissionais da psicologia éticos e comprometidos, senti na pele o que era um trabalho interdisciplinar com profissionais de outras áreas. Enfim, muitos dirão que tive sorte, mas digo que foi graça divina mesmo.

Mas pera aí, você não sofreu nenhum pouquinho? Olha, e como...acha que é tudo um mar de flores? Senti o cansaço na pele, daquele dia que a gente chega em casa em véspera de prova e mal consegue abrir o olho pra revisar um texto, ou no dia que você volta do estágio se sentindo uma bosta por não ter conseguido concluir o que planejava para o dia, lidar com pessoas de outros setores que não entendiam seu trabalho, tive que lidar com minha esquiva de ligações telefônicas: falar com pessoas de hierarquia elevada na empresa e podar a fala para lidar com quem era de um setor operacional, enfim. Tudo isso faz parte, creio que foi uma amostra dos desafios que virão após a minha formação.

Por fim, digo que sou grata, por todo apoio e acolhimento recebido, pelos desafios e limitações encontrados na prática da psicologia organizacional e pelo alívio de ter feito meu trabalho da melhor maneira. E o melhor, por ter feito laços preciosos. E tu? O que está esperando para cadastrar seu currículo?

Segue abaixo o link de alguns sites de estágios:
http://www.ciee.org.br/portal/index.asp
http://www.institutofecomerciodf.com.br/if-estagio-como-participar/
http://www.ieldf.org.br/


segunda-feira, 28 de março de 2016

Industrialização Estudantil

O poema que segue abaixo é muito significativo nessa minha vida de estudante. Ele foi escrito no final do meu ensino médio, naquela época terrível que todos te fazem pensar que a escolha do curso superior é o divisor de águas da sua vida. O tempo passa e a gente vê que as escolhas são sucessivas, seguem e sempre exigem de nós uma posição, não pensava que diria isso mas quem dera se minha preocupação hoje fosse somente aquela de tempos atrás.

 Eu sou produto de uma máquina, uma máquina industrial
 Um produto em fase de produção
 Inacabado
 Instável
 Volátil, me misturando ao ar rapidamente
 Um ar denso, com moléculas de PAS, UNB e vestibular
 Voltando por algum motivo ao estado sólido
 Olho para os operários dessa indústria
 Operários variados, que volta e meia assumem a mesma postura: frente à lousa
 Tentam introduzir em mim algo abstrato, necessário, a matéria-prima: o conhecimento
 Moldando-o a mim, um produto cheio de defeitos, inseguranças...
 Querendo ser útil para o mercado e para a sociedade
 Será que funcionarei?


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

E então 2016...como vai ser?

Dizem que o ano só começa depois do carnaval, por isso deixei pra fazer minha revisão de fim de ano agora, quase em Março! hahahaha.

Digamos que eu mantive uma certa linearidade com as postagens de início de ano, o fato é que praticamente não consegui cumprir tudo que prometi que faria no blog (p.ex., as postagens e tags novas) postei muito pouco. É vero... Foi porque foi um ano de muitas guinadas e como já sou enrolada não separei um tempo adequado para isso.
        O ano de 2015 foi bem desafiador, conciliar estágio e faculdade não foi lá a coisa mais fácil do mundo (mas consegui o/) daí fui surpreendida com boom familiar e quando menos esperei no fim do ano comecei a namorar, pagando um pouco a língua porque já tinha elaborado meu projeto solteirona forever alone (rs...rs).
        Tá, o que temos para esse ano? Bem, vou parar com essa ladainha de planejar só o meu dia e a semana como um todo, vou ter que investir um tempo com planejamentos a longo prazo porque já estou no 8º semestre do curso e preciso pensar com mais cautela e responsabilidade o meu planejamento de carreira.
        Sobre igreja e afins, digo que assumi minha fé reformada de vez, não dá meus caros arminianos e pentecas assembleianos, sou calvinista mesmo! Não vou dar de revolucionária na igreja, pois sigo com ética uma vez que ministro aulas na Escola Bíblica Dominical (EBD) sigo à risca os comentariastas da CPAD, embora pegue uma "birra" uma vez ou outra com a leitura que faço dos conteúdos. Sem crises ou desesperos, estou tranquila. Pretendo me dedicar melhor aos estudos bíblicos para fazer teologia futuramente, projetos que sempre apresento à Deus, para que sua vontade se cumpra sempre em minha vida e que seu nome seja glorificado.
        Aproveito para renovar as promessas com o blog, sim! São as mesmas do ano passado, com a mudança de que, como disse um professor meu desse semestre, não podemos esperar sobrar tempo para fazer o que nos comprometemos, temos que separa-lo, tempo é igual dinheiro, se queremos ter de sobra precisamos poupar e separar a partir daquilo que temos no momento, não pode esperar sobrar porque senão gastaremos sempre com outras coisas. Por isso irei separar um tempo para dedicar ao blog.

 Enfim, que venha a correria, o desespero e a calmaria.